Eu libero o perdão
Perdão é essencial, pois perdoar não é esquecer — é soltar o peso e seguir mais leve. E assim, o perdão nos permite prosseguir.

Não porque sou tão evoluída (ainda tô pagando boleto kármico de 2011).
Mas porque carregar o que me feriu… cansa, pesa, enruga a alma.
(E o botox não é barato, viu?)
Libero o perdão pra mim mesma —
pelas vezes em que me deixei pra depois (quase sempre, rs),
ou forcei um sorriso escondendo o que eu realmente sentia. Exercendo o perdão, aprendo a lidar melhor com minhas emoções.
E perdoo o outro também (pode até ser você que tá lendo)…
não porque você virou santo ou porque eu virei Buda,
mas porque simplesmente faz parte curar feridas
e perdoar quem deixou a cicatriz que tanto me fez aprender.
Cura não é amnésia.
É lembrar sem sangrar.
É quando a ferida vira cicatriz…
e a gente vira gente de novo, pra ir em frente: limpo e livre. Perdão nos ajuda a livrar-se do passado doloroso.
Porque guardar rancor é tipo deixar o lixo na sala
esperando que o cheiro melhore com o tempo.
Libertar o outro é libertar a si.
E todo mundo merece ser livre.
Livre pra recomeçar, pra confiar outra vez
e pra viver com a alma desamarrada, através do perdão.
E se você tá aqui lendo até o fim,
é porque talvez eu faça parte da sua história de algum jeitinho.
Então, se sentir que posso ajudar nesse processo de cura,
tô por aqui.
De verdade.