Quando a Saudade Fala Baixo
Saudade é quando o coração lembra… e o corpo sente.
Não importa o quanto a gente tente ocupar a cabeça — tem hora que bate aquele silêncio por dentro, e pronto: ela chega.

Às vezes vem com cheiro, música, data, ou só porque o dia resolveu ser meio besta mesmo.
A saudade é insistente.
Ela atravessa o tempo como se dissesse: “lembra disso aqui que ainda pulsa?”
Mas olha… sentir saudade não é fraqueza.
É só a alma lembrando que já viveu bonito.
É sinal de que algo foi tão verdadeiro, que continua morando ali — num cantinho quente do peito, reservado pra quem (ou o que) marcou demais.
Tem saudade que abraça.
Tem saudade que aperta.
E tem aquelas que, por mais que a gente disfarce, nunca foram embora de verdade — só aprenderam a andar baixinho.
A gente segue, é claro.
Com os olhos no agora, mas com o coração que, de vez em quando, visita o passado com carinho.
Porque esquecer nunca foi a meta.
Sentir menos também não.
A meta, se é que existe, é aprender a conviver.
Com a ausência. Com o eco.
Com o vazio que às vezes ainda sorri de canto.
E se você tá sentindo saudade hoje…
Respira.
É só o coração dizendo: “aquilo foi importante demais pra passar batido.”