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Entre Chaves e Portais
A vida muda quando a gente lembra quem é — redescobre sua essência própria – vira a chave com coragem. Carrego, nas mãos, a chave da minha história.Não aquela que abre portas alheias, mas a que destranca tudo aquilo que guardei de mim — por medo, costume ou distração. Reencontrar a própria essência é quase um ritual de memória:lembrar do que vibra quando ninguém vê, do que faz sentido mesmo sem aplausos, do que cheira a verdade (lavanda pra uns, caos perfumado pra outros). E quando essa chave gira, um portal se acende.Não é magia hollywoodiana; é só a vida dizendo:“Agora que você sabe quem é, venha ver do que…